O fundador do Museu Fonográfico Luiz Gonzaga de Campina Grande (PB), o Sr. José Nobre de Medeiros teve o primeiro contato com o sanfoneiro cantor e compositor Targino Gondim em 1996, na festa do aniversário de 86 anos de Luiz Gonzaga, no Parque Aza Branca, em Exu (PE).
Nesse tempo, Targino Gondim ainda era desconhecido do grande público. Tinha gravado apenas um disco LP (long play), o Baião de Novo (1995), incluindo uma faixa em homenagem a Luiz Gonzaga, a música Chapéu de Couro.
José Nobre de Medeiros auxiliava na organização daquele evento de 1996, encabeçada pelo dono de então do Parque Aza Branca, Zito Urbano, e, ao descer do palco das apresentações, pela madrugada, deparou-se no meio do povo com jovem sanfoneiro com o instrumento aos pés.
O jovem sanfoneiro o interpela: -O Sr. é Zé Nobre? Eu queria arranjar um jeito de tocar no palco. O meu nome é Targino Gondim. Eu só toco músicas do repertório de Luiz Gonzaga.
Zé Nobre fala com Zito, que o encaminha para o mestre do cerimonial, Reginaldo Silva (foi empresário de Luiz Gonzaga), que manda o jovem sanfoneiro subir ao palco do Parque Aza Branca. “Ele tocou a noite inteira, chega o poeirão subia da quadra do povo dançar”, lembra o dono do Museu Luiz Gonzaga de Campina Grande (PB).
Em 1997, Zé Nobre faz locução na festa dos 87 anos de Luiz Gonzaga, no Parque Aza Branca, quando Targino Gondim se apresentou horas a fio para as crianças de Exu. Com a ausência do sanfoneiro e cantor Dominguinhos naquele ano, Targino foi a principal atração da festa.
Essa e outras estórias sobre Luiz Gonzaga e tudo que o cerca, podem ser acessadas no link abaixo:
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